Marabá brasil

Marabá, Pará
Marabá é um município do estado do Pará, Brasil. Sua maior referência geográfica é a confluência de dois grandes rios próximos ao centro histórico da cidade, o rio Itacaíunas e o rio Tocantins, formando um "Y" se visto do espaço. É basicamente formado por seis centros urbanos interligados por cinco rodovias.
Marabá é o quarto município mais populoso do estado do Pará, com aproximadamente 251.885 habitantes segundo o IBGE / 2013, e o quarto maior PIB do Brasil. o estado do Pará, com US $ 1.543.254,34 de acordo com o IDESP / 2010. É o principal centro de desenvolvimento político, social e econômico do sul do Pará e um dos municípios mais dinâmicos do Brasil.
Marabá tem uma posição estratégica e é cortada por cinco rodovias. Possui também uma grande infraestrutura logística, com porto, aeroporto e ferrovia. O município possui um parque industrial em crescimento. A indústria do aço é especialmente importante para a vasta fronteira agrícola de Marabá. Marabá também tem um forte setor de comércio e serviços.
Marabá é caracterizada por sua ampla mistura de povos e culturas que fazem jus ao significado do apelido da cidade: "Filho da Miscigenação".
Conteúdo
- 1 Etimologia
- 2 História
- 2.1 Colonização
- 2.2 Fundação do Pontal do Itacayúna
- 2.3 Formação do município
- 2.4 Década de 1970
- 2.5 Década de 1980
- 2.6 Fatos recentes
- 3 Geografia
- 4 Economia
- 4.1 Setor primário
- 4.2 Setor secundário
- 4.3 Setor terciário
- 5 Cultura e lazer
- 5.1 Turismo
- 5.2 Esporte
- 6 subdivisões urbanas
- 7 Infraestrutura
- 7.1 Educação
- 8 Estatísticas
- 9 Links externos
- 10 Referências
- 2.1 Colonização
- 2.2 Fundação do Pontal do Itacayúna
- 2.3 Formação do município
- 2.4 Década de 1970
- 2.5 Década de 1980
- 2.6 Fac recente ts
- 4.1 Setor primário
- 4.2 Setor secundário
- 4.3 Setor terciário
- 5.1 Turismo
- 5.2 Esporte
- 7.1 Educação
Etimologia
A palavra "Marabá" deriva do vocábulo indígena "Mayr-Abá", que significa simplesmente "filho de indígena com homem branco".
Poema do poeta Gonçalves Dias inspirado no comerciante Francisco Silva para seu nome comercial de "Casa Marabá". Localizava-se às margens do rio Tocantins e servia como ponto estratégico de negócios para troca de todo tipo de produtos e serviços.
História
O povoamento da bacia do rio Itacaiúnas teve um factor importante na configuração da cidade, pois embora esta região tenha sido posteriormente explorada pelo Império Português no século XVI, permaneceu sem ocupação permanente durante quase 300 anos. Somente em 1894 é, de fato, o espaço foi ocupado por colonos.
Colonização
Os primeiros a participar da colonização do território de Marabá, em 1894, foram as lideranças políticas que fugiu de guerrilheiros políticos na Província de Goiás, no norte, especificamente na cidade de Boa Vista. Um desses líderes foi Carlos Leitão, que viajou com seu grupo para o sudeste da província do Grão-Pará e montou seu primeiro acampamento a jusante do rio Itacaiunas, em dezembro de 1894. Uma aldeia definitiva foi instalada na margem esquerda do rio Tocantins , cerca de 10 km a jusante do outro acampamento, o local que Carlos Leitão chamou de "Burgo do Itacayúna" (Burgo's Itacayúna). Passados alguns meses, iniciou-se a extracção do látex da borracha na região do "Itacayúna do Burgo".
Em 1895 Carlos Gomes Leitão pede ao Presidente da Província do Grão-Pará, José Paes de Carvalho, financiamento para a extração e comercialização de borracha, além de obtenção de medicamentos para uso específico no combate a doenças tropicais. Para conseguir financiamento, Carlos Leitão divulgou informações sobre a extração da borracha em pequena colônia do Burgo Itacayúna e arredores. Imediatamente ocorre a primeira explosão populacional da localidade onde os seringueiros, pescadores e caçadores se instalam na aldeia do Burgo.
Fundação do Pontal do Itacayúna
O comerciante Francisco Coelho da Silva teria sido o primeiro a se instalar na área a jusante do Rio Itacaiúnas, fundamental para a fundação da vila de "Pontal do Itacayúna" (Pontal de Itacayúna). O objetivo de Francisco Silva, ao cavalgar pela vila do Pontal de Itacayúna, era negociar com os seringueiros que buscavam vender a borracha coletada na região.
A historiografia oficial Francisco Silva atribui a autoria do nome atual da cidade. Ele havia instalado na vila do Pontal de Itacayúna um ponto comercial denominado "Casa Marabá", que anos mais tarde seria utilizado para denominar a até então vila Pontal de Itacayúna.
Com a morte de Coronel Carlos Leitão em 1903, a aldeia Itacayúna do Burgo é inválida e a família Leitão junto com outros moradores mudam-se para a aldeia de Pontal do Itacayúna. Em 1904 a vila do Pontal passa a se chamar "Marabá" e abriga o bairro, com a instalação do destacamento policial.
Formação do município
A economia da vila de Marabá cresceu consideravelmente apoiado na base extrativista, ancorada nas exportações de borracha e castanha do Brasil para os mercados americano e europeu. A importância econômica ganhou, influenciou os aspectos políticos, tanto que nos anos de 1908 a 1909 ocorreu uma grande rebelião em Marabá, chamada de "Revolta dos Galegos". A rebelião exigia do município de Baião autonomia política, os preços baixos da borracha e os juros mais altos nos empréstimos para coleta de castanha e borracha.
Retaliando a rebelião de Marabá o governo da província do Grão-Pará não atende demandas por emancipação. Porém a enorme pressão e influência da sociedade local fez com que o governo provincial cedesse e finalmente iniciasse as negociações para a criação do município de Marabá.
Que culminou em 27 de fevereiro de 1913 Marabá conquistou autonomia política e se tornou um município. O primeiro prefeito de Marabá foi o militar Antonio Maia, que assumiu o cargo por indicação do Presidente da Província do Grão-Pará.
Nos anos seguintes o fluxo migratório para a região de Marabá aumentou consideravelmente. Durante a década de 1920, os imigrantes se mudaram para Marabá principalmente para participar da extração e comercialização de castanha-do-pará, andiroba, óleos de copaíba e borracha. E a partir da década de 1930 mudou-se para Marabá, a fim de trabalhar nas minas de diamantes que existiam às margens do rio Tocantins.
Em 1929, Marabá é iluminada por uma usina que operava a base da queima de madeira . Em novembro de 1935, o aeroporto local é inaugurado e o primeiro avião pousa nele. Marabá neste período é composta por 450 casas e 1.500 habitantes fixos.
Década de 1970
Com a construção da rodovia PA-70, em 1969, Marabá é interligada à rodovia Belém-Brasília . A implantação de infraestrutura rodoviária fez parte da estratégia do governo militar brasileiro de integrar a região amazônica ao restante do país. Tudo isso fazia parte da estratégia de integração do território amazônico, especialmente a região de Marabá, onde foi realizado principalmente o plano oficial de colonização agrícola, a construção da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, a implantação do "Projeto Grande Carajás" ), e até mesmo a descoberta de grandes jazidas de ouro da Serra Pelada. Todos esses projetos foram centrados em Marabá, e contribuíram para o boom econômico e populacional ocorrido na cidade entre 1970 e 1980.
Em 1970 a cidade foi declarada Área de Segurança Nacional (posição legal que permite a intervenção direta da governo central brasileiro), condição que perdurou até o fim da ditadura militar brasileira em 1985. Além de ter importância estratégica para a política de integração nacional, a região de Marabá foi a única região do Brasil onde havia confrontos entre o exército e a guerrilha do partido PCdoB que quer derrubar o regime militar e instaurar um regime comunista no Brasil. Em seguida, realizou um movimento de guerrilha do Araguaia, que obrigou o governo brasileiro a Marabá a enviar um grande contingente de tropas do Exército Brasileiro. A cidade tornou-se, desde então, uma das bases das tropas de operações militares das Forças Armadas Brasileiras.
Em 1970 lançou o "Programa de Integração Nacional", que, entre outras coisas, previa a construção da Rodovia Transamazônica, cujo primeiro trecho foi inaugurado em 1971, juntamente com a criação de um posto do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária em Marabá. Com a conclusão da construção da Rodovia Transamazônica, o fluxo de imigrantes em direção a Marabá tornou-se muito grande e em menos de uma década a cidade se transformou radicalmente, de um pequeno centro urbano às margens do rio Tocantins (em Marabá tempo tinha apenas 20.000 habitantes), principal cidade da região com mais de 100.000 habitantes.
Década de 1980
Em 1980 a cidade foi devastada pela maior enchente de sua história, quando o rio Tocantins subiu 17,42 metros. Como resultado, houve um redesenho da expansão da cidade, com a construção das áreas urbanas planejadas da “Cidade Nova” e “Nova Marabá” (Nova Marabá), em detrimento da área urbana tradicional da “ Velha Marabá "(Velho Marabá). Novas áreas urbanas também surgiram ao longo da década, com destaque para a “São Félix” (São Félix) e a “Morada Nova” (Nova Morada).
Em 1984, entra em operação a Estrada de Ferro Carajás, que tem Marabá como centro de operações; em 1988 e entraram em funcionamento as duas primeiras siderúrgicas para a produção de ferro-gusa.
Em 1987 ocorreu um conflito que ficou conhecido como Massacre de São Bonifácio. A batalha aconteceu entre os mineiros de Serra Pelada e o batalhão da "Polícia Militar" (Polícia Militar do Estado do Pará), com o apoio do Exército Brasileiro. O fato que antecedeu o massacre foi o bloqueio do acesso à Ponte Mista de Marabá, em demonstração da reabertura da mina Serra Pelada e do rebaixamento da mina. Um batalhão de polícia foi enviado para destrancar a ponte, mas ao chegar ao local atirou com armas de fogo contra os manifestantes para forçar a sua retirada. Oficialmente nove pessoas morreram no conflito.
O município contém parte dos 99.271 hectares (245.300 acres) da Reserva Biológica Tapirapé, uma unidade de conservação de proteção integral criada em 1989.
Fatos recentes
Em 2008, o parque industrial de Marabá atinge seu auge com o início da produção de aço, declinando no mesmo ano devido à Grande Recessão que atingiu os mercados europeu, americano e chinês, que eram os alvos da produção local.
A crise afetou fortemente a arrecadação de impostos e demais negócios locais, forçando demissões e grandes interrupções de projetos e investimentos. Os efeitos no parque industrial de Marabá foram muito grandes, forçando o fechamento de 10 das 11 siderúrgicas. A economia da cidade está se recuperando lentamente, com a reabertura de algumas siderúrgicas desde 2013.
Em 2011, Marabá participou ativamente de todo o plebiscito do sudeste do Pará sobre a divisão que definiu o estado do Pará. Marabá se consolidou durante o processo como o centro das discussões na região sobre a divisão do projeto, por ser a principal candidata a capital do estado de Carajás. O plebiscito ocorreu em 11 de dezembro de 2011. Município com 93,26% dos votos a favor da implantação de Carajás.
Geografia
Ocupando uma área de 15.092.268 km², conta Marabá, em 2017, com 271.594 habitantes, sendo o décimo município mais populoso da região Norte do Brasil. A sede do município possui as seguintes coordenadas geográficas: 05º 21 '54 "latitude sul e 049º 07 '24" longitude WGr. Localizada no sudeste do Pará, na microrregião de Marabá, faz fronteira com os municípios de: Novo Repartimento, Itupiranga, Nova Ipixuna e Rondon do Pará (ao norte); São Geraldo do Araguaia, Eldorado dos Carajás, Curionópolis e Parauapebas (ao sul); Bom Jesus do Tocantins, São João do Araguaia e São Domingos do Araguaia (a leste); e São Félix do Xingu (a oeste).
A topografia do município de Marabá apresenta as maiores altitudes da região Sudeste do Pará, passando pelos Carajás, Sereno, Buritirama, Paredão, Encontro, Gray e Montanhas Misteriosa. Deste complexo, destaca-se a serra de Carajás, como a de maior porte. Porém, é na Serra do Cinzento que se encontra a altitude máxima do município de Marabá, com 792 metros. As montanhas Carajás, Cinzento e Buritirana estão localizadas em áreas de conservação, sob jurisdição federal, denominadas Floresta Nacional Tapirapé-Aquiri (unidade de conservação de uso sustentável de 196.504 hectares (485.570 acres) criada em 1989.) e Reserva Biológica Tapirapé, onde estão várias cavernas encontrado. Suas formas de relevo são englobadas pela unidade morfoestrutural denominada Depressão Periférica do Sul do Pará, onde dominam os planaltos amazônicos.
A cobertura vegetal do município de Marabá é bastante diversificada. A fitofisionomia das florestas do município de Marabá é caracterizada por três tipos: a floresta ombrófila aberta, a floresta ombrófila densa e as áreas antrópicas. Na área urbana de Marabá, predominam as matas antrópicas. Por sua natureza diversa, o município possui um dos maiores patrimônios naturais do Brasil, abrigando grandes reservas florestais como a Reserva Biológica Tapirapé, com 103.000 ha (1.030 km²), e a Floresta Nacional Tapirapé-Aquiri, com 190.000 ha ( 1.900 km²), além da Terra Indígena Mãe Maria, com 64.488.416 ha (644,88 km²), que fica próxima à sede do município de Marabá, pertencente ao município de Bom Jesus do Tocantins.
Marabá está localizada em área de baixa altitude na ligação de dois rios - Itacaiúnas e Tocantins - e sofre inundações anuais devido à topografia e influência direta de quatro rios: Itacaiúnas, Tocantins, Tauarizinho e Sororó. Além das bacias relacionadas a esses rios, o município está inserido nas bacias dos rios Aquiri, Tapirapé, Cinza, Preta, Parauapebas e Vermelho. Destas, as bacias dos rios Tapirapé, Cinzento e Preto estão totalmente incluídas na área do município. A bacia de Itacaiúnas se destaca por banhar todo o município, em cuja foz fica a sede municipal de Marabá e cobre a maior área, ou seja, 5.383,4 km².
Economia
O município de Marabá passou por vários ciclos econômicos. Até o início da década de 1980, a economia baseava-se na extração vegetal. A princípio girava em torno da extração do látex de borracha, cujo lucrativo atraía grande número do Nordeste. Desde o final do século XIX (1892) até o final da década de 1940, foi marcado pelo extrativismo do boom da borracha que muito contribuiu para a economia da cidade e da região, porém, a crise da borracha levou o município a um novo ciclo. Desta vez, o ciclo da Castanha do Pará, que durante anos liderou a economia municipal. Houve também o ciclo dos diamantes entre 1920 e 1940, que eram encontrados principalmente no rio Tocantins. Com a descoberta da Serra Pelada, Marabá passou por ciclos de mineração principalmente a extração de ouro.
Desde o início dos anos 1970 a instalação do projeto Grande Carajás e as siderúrgicas diversificaram e impulsionaram a economia local.
Setor primário
Hoje, Marabá é o centro econômico e uma vasta região administrativa da fronteira agrícola amazônica ", a cidade tem um dos maiores crescimentos econômicos do país. A pecuária baseada na pecuária é atividade de grande importância para o município, além de garantir a subsistência da população, proporciona o desenvolvimento regional e local por meio da criação em larga escala, sendo comercializada em diversas regiões do Brasil e no exterior.A área de rebanho se destaca pela sua qualidade superior, sendo uma dos mais importantes rebanhos bovinos do estado, fruto do uso de tecnologia de ponta na seleção e fertilização, possui rebanhos de suínos, cavalos, ovelhas e aves.
O setor pesqueiro também tem papel fundamental na base econômica local ao exportar seu excedente para todo o Norte e Nordeste. A agricultura é diversificada, com produção de cereais, leguminosas e sementes oleaginosas como milho, arroz e feijão, frutas como banana e açaí e extração de madeira
Setor secundário
Por meio da Empresa de Desenvolvimento Industrial de O Para - CDI, foi instalado no final da década de oitenta, em uma área de 1.300 hectares, o distrito industrial de Marabá - DIM, para criar a base de um pólo siderúrgico visando o minério de ferro de Carajás, explorado pela mineradora Vale.
Indústrias metalúrgicas e intensa atividade pecuária, foram responsáveis por uma grande devastação ambiental na região. A atividade da indústria do aço requer grandes quantidades de carvão, levando à devastação das matas nativas. Como resultado da pressão pública as indústrias foram obrigadas a mudar seu modelo de produção, investindo no reflorestamento e na produção de carvão vegetal através do coco babaçu.
Além disso, ter mais de 200 indústrias, além da siderurgia (ferro-gusa ) o mais importante, em segundo lugar, é a indústria madeireira e a fabricação de telhas e tijolos. A economia da cidade também depende da produção de manganês e do agronegócio. Em Marabá, o Agronegócio trabalha com beneficiamento de polpa, farinha de mandioca, beneficiamento de arroz, leite e palma.
A instalação da siderúrgica veio impulsionar ainda mais a economia local, formando um pólo metálico-mecânico, com vistas a verticalizar a produção mineral local. Ainda há projetos vistos durante e após a instalação das siderúrgicas, entre eles: Gasoduto Açailândia-Marabá e construção de nova cidade portuária.
Setor terciário
O comércio e setor de serviços também tem sua parcela de contribuição. Marabá possui aproximadamente 5 mil pontos de venda divididos entre comércio formado por micro, pequena, média e grande empresa e serviços, Hospitalar, Financeiro, Educação, Construção Civil e Utilidade Pública. É um produto muito poderoso e vem com altas taxas de crescimento. Isso porque a estratégia do governo estadual, de descentralizar os serviços da capital do estado, Belém. A cidade está cada vez mais ganhando representação ao hospedar inúmeras instituições públicas. O comércio da cidade ganha destaque, pois a cidade é um importante pólo comercial regional do Sul e Sudeste do Pará.
Marabá é atendida pelo Aeroporto João Correa da Rocha.
Cultura e lazer
Turismo
Cercada por dois grandes rios, a área oferece oportunidades de turismo para residentes e visitantes.
A Praia Peacock Bass é o ponto turístico mais visitado da cidade. Emergindo da vazante do rio Tocantins, logo após o período das chuvas a praia ocupa uma área de aproximadamente 5 km², dos quais três quartos são de areia fina e um quarto de vegetação. Situada em frente à região central de Marabá, as areias da ilha são avistadas em meados de abril, mas sua alta temporada é em julho, tornando-se a principal atração da cidade.
A praia proporciona aos veranistas a prática esportes náuticos e arenosos, camping, pesca, além de atrativos diversos promovidos pela Prefeitura.
Localizada em frente ao distrito de São Félix, também surge no verão com a diminuição do nível do rio Tocantins. A ponte ferroviária e rodoviária sobre o rio Tocantins serviu para escoar o minério extraído da Serra dos Carajás.
Foi a primeira capela construída em Marabá. O primeiro prédio foi destruído pela enchente de rios em 1926, então outra igreja foi erguida no mesmo local. É o primeiro patrimônio histórico da cidade, oficialmente reconhecido em 5 de abril de 1993. A igreja está localizada na Praça de São Félix, no centro da cidade.
Palácio construído na década de 1930, que serviu como sede de poder legislativo e poder judiciário do município. Hoje é um museu.
O Museu Municipal está instalado na Fundação Casa da Cultura de Marabá e compreende os seguintes setores: Divisão de Antropologia, Departamento de Botânica, Departamento de Geologia, Departamento de Arqueologia e Departamento de Zoologia. Além de sede da Escola de Música, arquivo público municipal, o Museu faz diversos estudos sobre a região sudeste do Pará, resgatando e preservando a história local. O museu conta com o apoio e orientação do Museu Goeldi, no que diz respeito à formação de técnicos e identificação do material por meio de convênio com a instituição. O Museu Municipal de Marabá é uma das instituições mais conceituadas do Brasil no âmbito da pesquisa, resgate, preservação ambiental e histórica.
Esporte
Águia de Marabá Futebol Clube, principal futebol da cidade O clube conquistou o campeonato estadual em 2010 e chegou às semifinais da Copa do Brasil em 2009. Em 2010, ficou em 8º lugar na Série C do Campeonato Nacional.
Loteamentos urbanos
Marabá é subdividida em seis centros urbanos:
- Cidade Nova
- Industrial
- Morada Nova
- Nova Marabá
- São Félix
- Velha Marabá
Infraestrutura
Marabá possui uma infraestrutura significativa se comparada aos municípios da região de Carajás, mas comparada a outro meio cidades das regiões Norte e Nordeste do Brasil, está bem abaixo deste nível.
O serviço de água e esgoto de Marabá é feito pela Companhia de Saneamento do Pará ( Companhia de Saneamento do Pará - Cosanpa ). A água consumida pelos moradores de Marabá é proveniente dos rios Tocantins e Itacaiunas, que passa por tratamento nas estações municipais de tratamento de água.
A energia elétrica é fornecida pela empresa Usinas do Pará ( Centrais Elétricas do Pará - Celpa ), que possui quatro subestações, uma no bairro Folha 19, uma no bairro Jardim Vitória, uma no bairro Gabriel Pimenta (Morada Nova) e outro no distrito industrial. A subestação localizada no distrito de Morada Nova, é o centro de distribuição da rede Norte-Sul do sistema Eletrobrás, que fornece energia para o Sudeste do Brasil.
Em dezembro de 2017, Marabá contava com 53 bancos e estabelecimentos financeiros, entre agências e postos, com operações de crédito de 288 112,00 mil reais (2008), e economia de 109.804 mil reais (2008), além de nove agências e um Correio regional.
Educação
Marabá conta com escolas em praticamente todas as regiões do município, porém está longe de estar entre seus melhores indicadores. As escolas da rede estadual têm infraestrutura abaixo do ideal e são em sua maioria sucateadas, principalmente na área rural. A rede municipal de ensino apresenta escolas em melhores condições atingindo a meta do IDEB 2015 para o município (4.1), porém, na avaliação geral do Ministério Público, o ensino ainda é de baixa qualidade.
Em relação ao ensino profissionalizante e superior, o município conta com cerca de 30 unidades de ensino, um número relativamente elevado, se comparado aos municípios que não são capitais da região norte do Brasil. As universidades públicas mantêm 7 campus e pólos no município, com destaque para a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, a Universidade Estadual do Pará e o Instituto Federal do Pará (este último em vias de se tornar o Instituto Federal do Sul e Sudeste do Pará). Com este perfil, Marabá é considerada a primeira localidade do interior da Amazônia com perfil de "pólo / cidade universitária".
Estatísticas
- Altitude: 84 m
- Clima: Equatorial quente e seco
- Temperatura média anual: 32 ° C
- Latitude Sul 05 ° 22 '08 "
- Longitude Oeste: 49 ° 07 '04 "
Distâncias de outras cidades:
- Araguaína: 287 km
- Belém: 553 km
- Brasília: 1,407 km
- Fortaleza: 1,468 km
- Goiânia: 1,422 km
- Imperatriz: 235 km
- Palmas: 664 km
- Parauapebas: 171 km
- Rio de Janeiro: 2,566 km
- São Luís: 805 km
- São Paulo: 2,349 km
- Teresina: 883 km
- Salvador: 1963 km
- Belo Horizonte: 2135 km
- Buenos Aires, Argentina; 4107 km
- Assunção, Paraguai: 3049 km